sábado, 9 de maio de 2009

PROJETO: HISTÓRIA DOS BRINQUEDOS

1) IDENTIFICAÇÃO:

1.1 Título do Projeto: A história dos brinquedos
1.2 Denominação do curso: Disciplina de História e Geografia e Língua Portuguesa
1.3 Idealizadora do projeto: Vanderlene Pazza
1.5 Turma envolvida e Nível: 2º ano Fundamental I
1.6 Coordenadora do projeto: Vanderlene Pazza



2. OBJETIVO GERAL
O objetivo deste projeto é atingir a sensibilidade da criança através de uma linguagem simbólica, expandindo seus horizontes, enriquecendo-a com novas experiências e despertando nela uma curiosidade maior sobre a vida, as pessoas e o mundo que a cerca. Propiciar ao aluno uma alternativa pedagógica e, ao mesmo tempo, criativa na arte do brinquedo

2 1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Ø Conversar informalmente sobre o tema em abordagem.
Ø Pesquisar sobre a origem dos brinquedos e brincadeiras.
Ø Despertar nos alunos o interesse pelo brincar.
Ø Organizar os espaços, materiais e regras em conjunto com os alunos.
Ø Promover situações em que o aluno possa efetivamente realizar trocas efetivas e intelectuais com professores e colegas.
Ø Classificar algumas brincadeiras ou brinquedos de acordo com a idade. .
Ø Comparar as brincadeiras de hoje com as vividas por nossos pais e avós.
Ø Entender a importância do brincar.
Ø Nomear algumas brincadeiras e brinquedos mais conhecidos.
Ø Confeccionar brinquedos com materiais diversos.
Ø Promover brincadeiras em diversos espaços do colégio.
Ø Assistir a filmes.

3. JUSTIFICATIVA:
Partindo da necessidade de conhecer melhor e registrar as mais diversas “brincadeiras”, que são próprias do ser criança, o referido projeto torna-se viável, pois tem importância para o desenvolvimento sócio-cultural.
Apesar da grande evolução dos brinquedos e brincadeiras, que hoje de um modo geral é a era das imagens visuais, vamos pôr em evidência regras, autocontrole, limites, respeito pelo outro, auto-estima, interação no grupo, cooperação, viabilizando necessariamente condutas em seus comportamentos, envolvendo-as naquilo que elas mais gostam de fazer.

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Resgatar a história dos brinquedos, brincadeiras e jogos tradicionais infantis, como expressão da história e da cultura, pode nos mostrar estilos de vida, maneiras de pensar, sentir e falar e sobretudo, maneiras de brincar e interagir.Configurando-se em presença viva de um passado no presente.
Recordar brinquedos e brincadeiras tradicionais (folclóricas), muitas vezes nos faz lembrar de tempos difíceis em que havia poucos e raros brinquedos. Isto pode ser levado em conta diante da variedade de brinquedos que dispomos hoje.
Reportamo-nos ao tempo em que era mais valorizado o processo de construção e reconstrução de brinquedos e das brincadeiras, onde o mais importante não era o produto final, aquele pronto e acabado. Sendo assim, concordamos que as brincadeiras tradicionais infantis são fontes enriquecedoras enquanto resgate da cultura e prática do lúdico na constituição de grupos.
A brincadeira tradicional infantil, uma das representações folclóricas, baseadas na mentalidade popular, se expressa, sobretudo pela oralidade, é considerada como parte da cultura popular. Neste sentido, a brincadeira tradicional é uma forma de preservar a produção cultural de um povo num certo período histórico..
Os brinquedos são artefatos para serem utilizados sozinhos e apesar de toda as simplicidade ainda encantam tanto crianças quanto adultos. Muitas vezes mais divertido que brincar é participar de sua própria confecção. São um excelente instrumento para serem explorados em sala de aula porque estimulam a criatividade, desenvolvem a coordenação motora e proporcionam uma atividade prazerosa para todos. São exemplos clássicos: boneca de pano, pipa (papagaio), estilingue (bodoque), pião...
As brincadeiras envolvem algum tipo de disputa, seja em grupo ou individual. Algumas delas resistem com o passar do tempo e como no caso dos brinquedos continuam a encantar adultos e crianças; muitos pais ao contemplarem seus filhos brincando se alegram porque são "coisas do tempo deles renascidos nos filhos". Elas podem e devem ser exploradas nas escolas uma vez que estimulam a coordenação motora e o ritmo, exploram a socialização e trabalham a respeito de regras. São exemplos clássicos: pega-pega, cabra-cega, amarelinha...
O lúdico no folclore é o momento da socialização, do estreitamento dos laços. A atividade lúdica espontânea, de caráter desinteressado está presente nos jogos, brinquedos e brincadeiras de todas as comunidades
Pensando nisso vamos fazer um passeio pelo mundo dos brinquedos, das brincadeiras e do faz de contas. O nosso objetivo nesta oficina de idéias é resgatar e conhecer a história dos brinquedos e brincadeiras que fazem parte da cultura do nosso país. Para isso, fizemos uma pesquisa com os nossos avós, pais e historiadores e descobrimos que brincar é coisa séria.
As brincadeiras ajudam na coordenação motora no relacionamento afetivo, cognitivo, moral, espiritual e social. O lúdico ajuda a criança a compreender melhor o que pensa o outro. O brincar é uma peça importante para o desenvolvimento da criança em todas as dimensões. Existem os brinquedos tradicionais, o faz de contas com regras, etc.
Precisamos aproveitar a potencialidade do lúdico na educação. Os brinquedos são uma nova pista para reorientar nossas práticas pedagógicas. O brinquedo é sempre um suporte de representação e ação. É um ensino - aprendizagem.
Gostaria que o brincar virasse uma mania nacional nas escolas. Sobretudo, se os brinquedos são confeccionados pelas próprias crianças, trará beneficio, à coordenação, concentração, a auto-estima, criatividade que não conseguem se concentrar e se machucam muita sociabilidade e raciocínio. E que os brinquedos e brincadeiras antigas substituíssem o videogame, a televisão e o computador.
As crianças desenvolvem agilidade, equilíbrio, flexibilidade e controle de movimentos Alguns filósofos afirmam que brincar também é o alicerce da cultura de um povo. Brincar não se aprende está no gen, faz parte da vida e sobrevivência de cada criança. Alguns brinquedos, vieram da pré-história, há 4000 anos a. C., quando surge a escrita e nasceram com objetivos religiosos e políticos.
Voltando na linha do tempo, no mundo do faz-de-conta e no mundo real desde a Pré-história, a Antiguidade, o Egito, a China, a Grécia, Roma, Idade média, dade Moderna e a Idade Contemporânea, o ser humano criou jogos,brinquedos e brincadeiras para retratar usos, costumes, crenças, moda e tecnologia de uma época. Brincar é um legado dos nossos antepassados.
Conta à história do homem e da mulher, a partir do momento em que ele começou a habitar o Planeta e fazer conexão com a história do tempo. Brinquedos e brincadeiras é um patrimônio que pertence à Comunidade Humana.
Quem aí não gosta de brincar? Brincar de boneca, de jogar bola, de videogame... Ao longo de sua história, o homem foi criando diferentes brinquedos para se divertir. E agora, você pode conhecer um pouco mais sobre a história desses inventos.

Divirtam-se muito.


4.1 HISTÓRIA DE ALGUNS BRINQUEDOS

Autorama: o brinquedo foi inventado na Inglaterra em 1956. Na versão profissional, os carros andam numa pista de 48 metros de comprimento. No autorama amador, vendido em lojas, a pista é feita de peças de plástico que se encaixam. O brinquedo chegou ao Brasil em 1963

Bambolê: foi criado no Egito há três mil anos. Nesta época, era feito com fios secos de parreira (o pé de uva). As crianças egípcias imitavam com os bambolês as artistas que dançavam com aros em torno do corpo. O bambolê de plástico colorido, como conhecemos, surgiu nos EUA em 1958.

Urso de pelúciaBicho De Pelúcia: eles foram inventados no século 19. Nos EUA, são conhecidos como "teddy-bear" por um motivo curioso: o presidente americano Theodore Roosevelt se recusou a participar de uma caçada de ursos em 1902. Um fabricante de ursinhos de pelúcia decidiu batizá-los de 'teddy-bear' em homenagem a Roosevelt (Teddy é apelido de Theodore).

Bicicleta: no século 15, o artista Leonardo da Vinci já brincava de desenhar projetos de bicicletas. Mas a bicicleta só foi popularizada em 1790, pelo conde francês Sivrac. Nesta época, era feita de madeira, não tinha correntes ou pedais e era embalada pelos pés. Só depois de mais de cem anos as 'bikes' ganharam pneus e correntes.

Bilboque as origens do bilboquê são obscuras. Parece que o nome bilboquê se originou da palavra inglesa “Bilbo”, uma espécie de algema para prender os pés dos prisioneiros. Porém especialistas da língua francesa afirmam que a palavra “bilboquet” aparece em textos franceses desde 1534, e se originou da palavra “bille”, que pode ser traduzida por “pequeno bastão”. Pinturas européias indicam que ele era praticado nas cortes reais e nas ruas pelos plebeus. Hoje, ele é praticado no mundo todo, sendo encontrado em todos os continentes. Também é chamado de jogo do “pino e da argola”.

Bola: a bola é um dos brinquedos mais antigos que existem. Há 6.500 anos já eram feitas bolas de fibra de bambu no Japão e de pêlos de animais na China. Romanos e gregos usavam bexiga de boi para confeccionar suas bolas, ugh! No Brasil, a bola mais popular é sem dúvida a de futebol, que chegou por aqui em 1894, trazida pelo inglês Charles Miller. E você sabia que a bola de futebol branca foi inventada por um brasileiro? Joaquim Simão teve essa idéia em 1935, para que os jogadores pudessem enxergar a pelota à noite.

Bolinhas de gude: bolinhas coloridas ou transparentes que meninos e meninas usavam para brincar na rua. As crianças se reuniam, faziam buraquinhos na areia e a competição começava. Com as mãos, elas jogavam as bolinhas para seguirem um caminho, um trajeto com obstáculos, chegada e ponto final. As cores eram diversas, e as mais bonitas até valiam mais pontos. Quando essa brincadeira estava na moda, você não via uma criança sem um saquinho na mão para guardar as tão preciosas bolinhas de gude

Bonecas: elas são muito antigas. Surgiram como figuras que eram adoradas como deusas, há 40 mil anos. Mas só muito tempo depois, no Egito cerda de 5 mil anos atrás, se transformaram em brinquedo. A primeira fábrica de bonecas surgiu na Alemanha em 1413. Barbie, a boneca mais famosa do mundo, foi criada em 1959.


Carrinho de rolimã era parecido com um skate. As crianças usavam restos de madeira, quatro rodinhas e faziam seus carrinhos. Não era preciso muito para a brincadeira estar pronta: só a ajuda dos pais para fazer o brinquedo e as rampas. Hoje o carrinho de rolimã deu lugar ao patinete, ao skate e aos patins, que você conhece bem e garantem muita diversão.

Carrinho de brinquedo feitos de madeira, os primeiros carrinhos surgiram junto com os automóveis de verdade criados pela indústria Renault, nos primeiros anos do século XX. Com o passar dos tempos, o material utilizado para a fabricação dos carrinhos mudou, e muito! Hoje eles são feitos de plástico, metal ou acrílico, têm controles moderníssimos, mas os tradicionais carrinhos de madeira ainda podem ser encontrados, dividindo o espaço nas prateleiras das lojas com carrinhos de última geração

Cubo mágico Cubo mágico ou Inicialmente recebeu a denominação de Cubo Mágico, mas em 1980 o nome foi mudado para Cubo de Rubik.
O Cubo de Rubik é um cubo geralmente confeccionado em plástico e possui várias versões, sendo a versão 3x3x3 a mais comum, composta por 54 faces e 6 cores diferentes, com arestas de aproximadamente 5,5 cm. Outras versões menos conhecidas são a 2x2x2, 4x4x4 e a 5x5x5.
É considerado um dos brinquedos mais populares do mundo, atingindo um total de 300 milhões de unidades vendidas, bem como suas diferentes imitações.

Dominó O Dominó surgiu na China e sua criação é atribuída a um santo soldado chinês chamado Hung Ming, que viveu de 243 a.C a 182 a.C. O nome provavelmente deriva da expressão latina "domino gratias" ("graças a Deus"), dita pelos padres europeus para assinalar a vitória em uma partida. O jogo é composto de 28 peças (pedras) chatas, retangulares, de madeira, osso, marfim ou matéria plástica, com pontos marcados de zero (vazio) a seis, formando várias combinações.

Estilingue O estilingue (também conhecido por "fisga" em Portugal) é um antigo brinquedo também usado como arma primitiva usada para lançar pedras ou outros pequenos projéteis. É conhecido por diversos nomes, entre eles atiradeira, bodoque, baladeira, cetra ou setra. O bodoque, ou badogue, é um atirador de projetil em formato de arco, similar ao arco de flecha.

Futebol de botão: foi inventado pelo carioca Geraldo Décourt, em 1930. Ele começou usando botões de cueca para jogar (sim, naquela época, as cuecas tinham botões). Depois, passou a usar os botões da calça do uniforme escolar, o que fez o jogo ser proibido na sua escola, porque os alunos estavam acabando com seus botões
Era inesquecível juntar os amigos para o futebol de botão. Cada jogo era um evento super importante, com direito à participação do avô. Muitas crianças juntavam os amigos, irmãos e primos para emocionantes partidas. Se você ainda não conhece, vale a pena tentar: cada um leva seu time e o campeonato começa. É diversão certa

Ioiô nasceu nas Filipinas no século XVI, como uma arma. Ele pesava dois quilos e sua corda tinha seis metros. Louis Marx transformou o Ioiô num brinquedo em 1929.

Jogos de tabuleiro: eles foram criados por sábios e conselheiros antigos, que "liam" as respostas em peças marcadas. O jogo mais antigo de que se tem notícia tinha sete peças e usava dados, mas ninguém conhece suas regras. Sabe-se que até os faraós egípcios adoravam jogos de tabuleiro, há 4.300 anos.

Lego: foi criado na Dinamarca em 1949, por um marceneiro chamado Olé Kirk Chirstiansen. Você sabia que com seis tijolinhos de lego é possível fazer 102.981.500 combinações diferentes? Existem parques feitos de Lego na Dinamarca, Inglaterra e Estados Unidos, chamados 'Legoland'. O lego também mexia com a criatividade das crianças, que usavam os bloquinhos para montar prédios, casas, carros etc. Ele ainda existe hoje.

Peteca Em relação à peteca, alguns especialistas, apontam como sendo sua origem brasileira, proveniente de tribos tupis do Brasil. Considerada a partir de 1985 como esporte oficial, a peteca antes confeccionada em palha de milho com enchimento de areia ou serragem e com penas de galinha, hoje aparece padronizada com rodelas de borracha sobreposta e quatro “penas” de peru. Em tupi “bater” é peteca e em guarani é”petez”.Antigamente usava-se o jogo de peteca para treinamento militar para melhorar a atividade física do soldado. Na Coréia, os mercadores ambulantes jogavam as petecas uns para os outros para se aquecerem do frio.
É comum nas praias, hoje em dia, indivíduos se reunirem em circulo tendo ao centro um elemento que recebe e distribui a peteca aos demais. O do centro é substituído pelo que deixa a peteca cair. O objetivo é mantê-la em trajetórias aéreas impulsionadas pelas palmas das mãos.E hoje usamos a peteca quando a situação de nossas vidas não vai nada bem, dizendo a seguinte frase para servir de consolo: “NÃO DEIXE A PETECA CAIR”.

Quem não se lembra do pião? Era só enrolar a corda em volta e soltar, para ficar observando quantas voltas ele dava. Os meninos tinham formas diferentes de soltar o pião: sabiam colocar na mão enquanto rodavam e devolviam para o chão sem que o pião parasse de girar.

Pipa Uma pipa, cafifa, papagaio, quadrado, piposa, pandorga, arraia ou pepeta (em estados como Acre e Amazonas) é um brinquedo que voa baseado na oposição entre a força do vento e a da corda segurada pelo operador.
É composta de uma estrutura armada que suporta um plano de papel que tem a função de asa, sustentando o brinquedo. Conforme o modelo pode contar com uma rabiola, que é um adereço preso na parte inferior para proporcionar estabilidade, geralmente feitas de fitas plásticas finas ou de papel, ou mesmo de pano, amarradas a uma linha.
É um dos brinquedos mais utilizados por crianças, adolescentes e até adultos. Na maioria das vezes, não há um local apropriado para a prática desta brincadeira. Os pipeiros, como são chamados, acabam brincando em meio a fios de alta tensão em ruas e avenidas.
Muitos pipeiros molham a linha da pipa com cerol, uma substância resultada da mistura de cola e vidro, com o intuito de cortar a linha de outros operadores, num tipo de disputa. Tal prática acaba provocando acidentes com os próprios piperos e com outras pessoas como, por exemplo, motoqueiros que tem seus pescoços cortados ao serem atingidos pela linha.

Playmobil: os bonequinhos foram criados em 1974, na Alemanha. Desde então, Playmobil já assumiu diversas formas: índio, astronauta, cavaleiro medieval, bombeiro... Playmobil: era um brinquedo bem criativo. Você podia montar os cenários (hospital, forte-apache, barcos, carros) do jeito que quisesse para colocar os bonequinhos
Skate: a história deste brinquedo radical começou na Califórnia, no final dos anos 30, quando os surfistas decidiram levar suas pranchas para as ruas. Para fazer isso, colocaram quatro rodas sob uma tábua de madeira e saíram surfando pelo asfalto! A primeira fábrica de skates surgiu em 1958.

Videogame: esta história começa em 1968, quando um engenheiro americano lançou o Odyssey 100, primeiro console do mundo. No Brasil, o videogame estreou com o Telejogo, em 1977. A nova geração dos videogames, que se integram à Internet, apareceu em 1998 com o Dreamcast.

Tamagotchi: os amiguinhos de estimação virtuais foram inventadas por uma japonesa e demoraram dois anos para ficarem prontos. Eles foram lançados em 1996 e este ano ganharam nova versão, que possibilita que um bichinho interaja com outro.


5. METODOLOGIA
Ø Troca de idéias entre alunos e professores sobre o tema.
Ø Pesquisa, estudo, debate.
Ø Listagem coletiva de nomes de brinquedos, produzindo logo após, pequenos textos.
Ø Trabalho em grupo.
Ø Confecção de brinquedos.
Ø Atividades lúdicas em geral

6. RESULTADOS ESPERADOS:
Ø A avaliação será realizada através da observação das professoras em relação à participação dos alunos nas atividades como um todo.
Ø Participação oral, leitura em voz alta;
Ø Apresentações: um aprende com a fala do outro;
Ø Momentos felizes – aprendizagem com descontração

7. CULMINÂNCIA:
Acontecerá no pátio do colégio, através de exposição, como: produção da criança, desenhos, jogos, atividades artísticas e outros

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BENJAMIM, Walter. Reflexões: a criança o brinquedo a educação. São Paulo: Summus, 1984
DUARTE, Marcelo. O Livro das Invenções
FRIEDMANN, Adriana. A arte de brincar, , Ed. Vozes.
MALUF, Angela Cristina Munhoz. Brincar: prazer aprendizado, , Ed. Vozes BROUGÈRE, Gilles. Brinquedo e Cultura. 2ª ed., São Paulo: Cortez, 1997.
MORCHIDA, Tizuko Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação, , Ed. Cortez.
VON, Cristina A história do brinquedo, , Ed. Alegro. 2006
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bilboqu%C3%AA
http://www.pca.org
http://www.pca.org.br/guia_do_voluntario.php
http://criancas.uol.com.br/especiais/ult2631u3.jhtm).
http://www.adorocinema.com.br/filmes/toy-story/toy-story.htm
http://e-pipoca.cidadeinternet.com.br/filmes_zoom.cfm?id=676
http://www.imdb.com/title/tt0114709/

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Para pensar

“Educação não transforma o mundo.
Educação muda pessoas.
Pessoas transformam o mundo.”
Paulo Freire

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O que é estar alfabetizado

A alfabetização deve ser compreendida como processo que vai muito além da aquisição do código. Estar alfabetizado significa atribuir significado e sentido às funções sociais vinculadas à escrita. Segundo Gordon Wells3 , estar plenamente alfabetizado é ser capaz de compreender diferentes tipos de textos, possuir um repertório de procedimentos e habilidades para relacioná-los em um campo social determinado.

A aquisição do sistema da escrita não promove o desenvolvimento do intelecto mas, sim, a reflexão e o uso da multiplicidade de funções da escrita. Os adultos não alfabetizados, apesar de não dominarem o código escrito, estão imersos em um universo letrado que oferece pistas e possibilidades para um pensamento alfabetizado.
Durante muito tempo, acreditou-se que, primeiro, os educandos deveriam conhecer as letras, saber juntá-las, relacioná-las com a pauta sonora, saber pontuação, regras gramaticais etc. Só depois conseguiriam lidar com a linguagem escrita, ou seja, com a elaboração e compreensão dos textos.

No campo da alfabetização de adultos, essa concepção ainda é muito freqüente. Mesmo os adeptos da análise da realidade, quando no trabalho com a escrita, retrocedem ao ensino hierarquizado (primeiro, letras, depois, sílabas, palavras etc.).

O processo de ensino e aprendizagem da língua visa ao desenvolvimento da competência discursiva (ampliar a capacidade de produzir e interpretar textos orais e escritos), para possibilitar a resolução de problemas do cotidiano, a participação no mundo letrado, contribuindo para o exercício pleno da cidadania. Os textos orais e escritos e seus usos sociais e comunicativos assumem relevância como unidade básica do ensino. O trabalho com a língua escrita na escola deve estar estreitamente vinculado a suas funções comunicativas e sociais, aspectos discursivos e finalidade, sem anular suas características intrínsecas É através do trabalho com a produção e interpretação de textos de uso social (orais e escritos) com a prática de leitura e escrita que a competência textual é desenvolvida nos adultos pouco escolarizados.

Existem formas de discurso e competências apropriadas para diferentes propósitos: para escrever uma carta, uma receita, registrar pensamentos ou regras de jogo, comunicar notícias... O que deve ser ensinado é a possibilidade de uma escrita, leitura e fala autônoma na diversidade de circunstâncias, o que implica em desenvolver formas organizativas e discursivas diferenciadas e realizar atividades distintas com o ler, escrever e falar: re-escrever, parafrasear, citar, revisar, reproduzir, ler para se divertir, ler para buscar informação, ouvir etc.